Direito Novo

O que é o Direito Digital na Advocacia 5.0?
O direito digital envolve o estudo das leis relacionadas à Internet ou às tecnologias digitais. O campo abrange diversos ramos do direito, como o direito constitucional, o direito civil e o direito penal. Inclui o desenvolvimento de códigos, normas, regulamentos e documentos técnicos.
É importante notar que o direito digital se desenvolveu rapidamente nas últimas duas décadas. Esse crescimento ocorreu devido à crescente dependência das tecnologias digitais em nosso dia-a-dia. Como tal, é essencial que as empresas e os indivíduos estejam a par dessas mudanças.

Lei de Direitos Autorais: A Paródia Ofende os Direitos do Autor? (Jurisprudência do STJ) - YouTube
A Paródia Ofende os Direitos do Autor? Descubra a resposta assistindo ao nosso vídeo no YouTube.
STF
Leis de RO e SP que autorizam requisição de documentos pelas Defensorias Públicas são válidas, decide STF
O STF refutou a equiparação da Defensoria Pública com advocacia privada, pois, entre suas finalidades institucionais estão a atuação na promoção do acesso à justiça, da redução das desigualdades e do fomento à cidadania, que afastam o caráter exclusivo de proteção de interesses individuais do assistido. "A arquitetura constitucional da Defensoria Pública, como moldada a partir da EC 80/2014, da perspectiva institucional, aproxima-a mais do Ministério Público", concluiu.
Servidores admitidos sem concurso antes de 1988 não podem ser reenquadrados em plano de cargos de efetivos
A Constituição Federal (artigo 37, inciso II) deixa claro que apenas é considerado estável o servidor que ingressar na administração pública mediante prévia aprovação em concurso público para cargo de provimento efetivo e após o cumprimento de três anos de exercício. Segundo o ministro, a jurisprudência do Supremo é firme no sentido de que as situações flagrantemente inconstitucionais não podem ser consolidadas pelo decurso do tempo.
STJ
STJ veda fixação de honorários por equidade em causas de grande valor com apoio no CPC
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu nesta quarta-feira o julgamento do Tema 1.076 dos recursos repetitivos e, por maioria, decidiu pela inviabilidade da fixação de honorários de sucumbência por apreciação equitativa quando o valor da condenação ou o proveito econômico forem elevados.
O relator dos recursos submetidos a julgamento, ministro Og Fernandes, estabeleceu duas teses sobre o assunto:
1) A fixação dos honorários por apreciação equitativa não é permitida quando os valores da condenação ou da causa, ou o proveito econômico da demanda, forem elevados. É obrigatória, nesses casos, a observância dos percentuais previstos nos parágrafos 2º ou 3º do artigo 85 do Código de Processo Civil (CPC) – a depender da presença da Fazenda Pública na lide –, os quais serão subsequentemente calculados sobre o valor: (a) da condenação; ou (b) do proveito econômico obtido; ou (c) do valor atualizado da causa.
2) Apenas se admite o arbitramento de honorários por equidade quando, havendo ou não condenação: (a) o proveito econômico obtido pelo vencedor for inestimável ou irrisório; ou (b) o valor da causa for muito baixo.
STJ: IRPJ e CSLL não incidem sobre ICMS diferido
No precedente, explicou a ministra, entre outros fundamentos, a corte considerou que o crédito presumido de ICMS, uma vez que não é incorporado ao patrimônio do contribuinte, não constitui lucro – o que afasta a incidência dos tributos em questão.
"A base de cálculo do tributo haverá sempre de guardar pertinência com aquilo que pretende medir, não podendo conter aspectos absolutamente impertinentes à própria materialidade contida na hipótese de incidência", observou.
Cabe à Justiça da Infância decidir sobre reforma em escolas
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a competência para julgar processos que discutem reformas de estabelecimentos de ensino para crianças e adolescentes é da Justiça da Infância e da Juventude. Assim, em segundo grau, o julgamento do recurso cabe ao órgão do tribunal que tenha competência para os processos dessa natureza.
Ato que decreta exclusão de sócio equivale a sentença
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça entendeu que o ato judicial que decreta o fim do vínculo societário em relação a um sócio tem natureza de sentença, de modo que o recurso cabível é a apelação, conforme o artigo 1.009 do Código de Processo Civil.
Fundação Pública só pode propor ação coletiva com pertinência temática
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a fundação pública deve comprovar a pertinência temática para propor uma ação coletiva.
Para ser parte legítima no ajuiizamento da ação civil pública, deve haver pertinência temática entre as finalidades institucionais da fundação pública e o interesse tutelado na demanda coletiva.
STJ: É válido o reajuste do plano de saúde coletivo por faixa etária
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça – STJ decidiu ser válido o reajuste por faixa etária em planos de saúde coletivo.
O STJ já tinha decidido sobre a validade dos reajustes por faixa etária, aplicável aos planos individuais ou familiares.